Quando estamos em uma parte alta de Cuiabá e buscamos o horizonte há duas formações geológicas que nos chamam a atenção. Olhando para o norte vemos os paredões de Chapada e ao sul nos deparamos com o morro de Santo Antônio. Sozinho e imponente, o maciço de pedras é a montanha perfeita para aquela aventura de final de semana.
Como Chegar
Localizado no município de Santo Antônio de Leverger, o morro está a apenas 30 km da capital. Para chegar lá é só seguir pela MT-040. Na altura no KM 8 entrar na comunidade de Morrinhos e seguir as placas turísticas até um estacionamento.
Você pode chegar ao morro de ônibus, de carro ou pedalando. A única certeza é a de que na trilha até o topo só chega caminhando. De bike há poucos trechos onde é possível pedalar. Mas para quem quiser levar a magrela até lá em cima é preciso empurrar morro acima.
A Trilha
A trilha é curta. Apenas um quilômetro, mas é aquele KM sofrido. O desnível positivo é de 220 m. O trajeto é sinuoso. Muitas pedras soltas e há trechos em que é preciso usar as mãos para apoiar, uma espécie de “escalaminhada”.
A cada passo em direção ao topo permite uma vista. Aos poucos a planície vai se revelando e do topo a visão é privilegiada. De um lado os paredões de Chapada e a cidade de Cuiabá com todos os prédios. Mais a esquerda o Rio Cuiabá serpenteando a capital e passando ao lado do morro. Já do outro lado todo o esplendor da planície pantaneira.
A história
O Morro de Santo Antônio participa do imaginário do povo da baixada cuiabana das mais diferentes formas. Ele está no centro do brasão de Mato Grosso pintado de amarelo e simbolizando a riqueza do ouro do Estado. Além disso, sua posição estratégica em relação ao Rio Cuiabá garantiu a segurança da capital durante a Guerra do Paraguai. Atualmente a região é local de grande peregrinação de religiosos e aventureiros.
O ULTRAMACHO já realizou diversos eventos no entorno do morro. Inclusive com trajetos subindo ao topo do morro. A prova Toroari recebeu este nome em homenagem ao maciço de pedras. A palavra significa morro do gavião na língua bororo e faz parte da mitologia indígena. Seria o berço da nação. Um lugar sagrado.
Dicas e Cuidados
Não há portaria para acesso ao morro ou placas informando que o local é uma unidade de conservação, um parque estadual. Mesmo assim todos os cuidados necessários devem ser tomados para a visitação.
Confira as dicas e orientações:
-Evite subir a trilha entre das 10h às 15h por conta do sol e calor;
-Use roupas confortáveis e um boné;
-Leve água e lanche rápido para repor as energias;
-Não acampe ou faça fogo na região do morro;
-Última dica, porém muito importante: lembre-se de que tudo o que levar até lá em cima deve ser trazido de volta. Nada de lixo na natureza.