Benefícios do alho: mais que tempero, um aliado na saúde

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Tempero comum na cozinha brasileira, o alho faz parte da cultura popular tanto na alimentação quanto em medicamentos caseiros. Conheça mais sobre esse alimento, os mitos e verdades do uso medicinal e aprenda uma receita prática de pasta de alho assado.

Propriedades medicinais do alho

O bulbo do alho (também conhecido como “cabeça”), é a parte da planta que fica embaixo da terra e é muito utilizado na preparação de alimentos, fazendo dupla com a cebola em refogados e diversas receitas.

Além do aroma característico, existem muitos benefícios para a saúde no consumo de alho. Ele consta na lista de alimentos funcionais do Ministério da Saúde, por ser rico em sulfetos alílicos, que fortalecem o sistema imunológico e contribuem para reduzir o risco de câncer de cólon.

O consumo frequente de alho também ajuda a diminuir o colesterol, regular a pressão sanguínea, combater fungos e bactérias no organismo e proteger o coração. Uma alimentação balanceada potencializa esses resultados, fazendo todos os alimentos trabalharem em conjunto para o bem do nosso metabolismo.

Combate ao câncer

De acordo com especialistas em nutrição, tanto o alho quanto a cebola possuem compostos bioativos. Há estudos demonstrando que esses compostos contribuíram para a melhora de alguns tipos de câncer, como ovário, rins, laringe e mama. As propriedades do alho produzem um efeito anticâncer.

Não existem contraindicações no consumo de alho na forma natural, como em chás e alimentação em geral. Mas a utilização de alho em forma de cápsulas deve ser prescrita e acompanhada por um médico.

Quanto mais alho, melhor?

Depende. Como esse alimento tem um sabor forte, a quantidade varia de acordo com o gosto da pessoa. Para fins medicinais, não há um valor definido, mas algumas recomendações: refogar junto com outros alimentos frescos cortados na hora e incluir após o cozimento da cebola, para que o calor em excesso não consuma as propriedades do alho.

Mitos e verdades

internet está cheia de conteúdos que podem mais confundir do que ajudar. E, quando se trata de saúde, todo cuidado é necessário. Separamos algumas dúvidas frequentes para que você fique informado:

1. O alho aumenta a imunidade?
Verdade. Como mencionamos antes, o alimento é rico em sulfatos alílicos, que auxiliam no metabolismo e agem diretamente no sistema imunológico.

2. Comer alho cru faz bem para a saúde?
Verdade. Mas a melhor forma de consumir o alho é amassado, para potencializar as propriedades do alimento.

3. Alho com vinagre de maçã auxilia no tratamento contra a COVID-19?
Mito. Essa receita viralizou no decorrer da pandemia, junto com outras “curas” milagrosas envolvendo mel e limão. Ainda não existe um tratamento específico para a COVID-19, apenas para alívio dos sintomas.

4. Chá de alho faz bem para o coração?
Verdade. A infusão pode ser preparada com um dente de alho amassado para 200 ml de água fervente. Deixe descansar por aproximadamente 10 minutos e beba na sequência. A mistura auxilia tanto para a saúde do coração quanto para o controle do colesterol.

Receita de pasta de alho assado

Essa receita promete conquistar até quem não aprova o alho por conta do hálito pós-consumo, devido ao cozimento no azeite com especiarias. A pasta pode ser consumida em torradas, carnes, peixes ou com outros acompanhamentos. As possibilidades são infinitas!
Anote os ingredientes para uma porção individual:

-4 cabeças de alho
-1 colher de sopa de azeite
-Pimenta-do-reino
-Ervas e/ou especiarias a gosto

Modo de preparo:

Corte a parte superior das cabeças de alho, sem separar os dentes. Coloque cada cabeça sobre um pedaço de papel-alumínio, cubra com azeite, sal, pimenta e as demais especiarias que você preferir.

Faça um pacotinho com o alho dentro do papel e coloque para assar por 40 minutos no forno a 200ºC. Com muito cuidado para não se queimar com o vapor, abra os pacotes.

Quando esfriar, esprema cada dente da casca e amasse com um garfo. O resultado será uma pasta de alho, que pode ser guardada em potes de vidro na geladeira por até cinco dias.


Esta matéria foi extraída do portal da Unimed Cuiabá.
Para ler essa e outras informações acesse aqui.
Fontes: Ministério da Saúde, Revista Abrale, A.C. Camargo Cancer Center
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil

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