POR PEDRO CUNACIA
Dias de chuva e horários lotados na agenda não são desculpas para não ter uma regularidade maior nos treinos de ciclismo. Para estes casos, uma opção para não perder o ritmo na bike é usar o rolo de treino. Prático e muito eficaz, o acessório é capaz de simular uma pedalada na rua e ajudar na evolução técnica do ciclista de forma segura.
“Basicamente, são duas as categorias de rolo de treino: o solto (ou livre) e o fixo”, explica Erick Azzi, fundador da Azzi Cycling. No solto, a bicicleta fica apoiada em dois roletes, um na roda de trás e outro na roda da frente, sem ser presa a nada. “Você pedala como se estivesse na rua”, diz Erick. No rolo fixo, a bike é presa a um acessório no chão, e apenas a roda de trás gira. “O rolo livre exige um pouco mais de habilidade da pessoa, e por isso não é muito procurada por amadores“, completa.
Com o avanço da tecnologia, foram criados diferentes sistemas de rolos com variados tipos de resistência e novos conceitos de interatividade para tornar a experiência ainda mais real – caso do Zwift. Os chamados rolos magnéticos, por exemplo, possuem uma resistência magnética nos pedais, e são os modelos de entrada para a maioria das marcas, apresentando bom custo-benefício.
Os rolos pneumáticos ou de ar oferecem pouca resistência, mas são boas opções para quem quer simular uma subida, por exemplo. Já os rolos fluidos, como o nome diz, usam um fluido para gerar a resistência nos pedais. Além de serem os mais realistas, também são os mais silenciosos entre os modelos.