Criança: quais os benefícios de brincar ao ar livre

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POR GABRIEL GAMEIRO

Especialistas na área da educação vêm alertando sobre a diminuição do tempo das crianças para brincar ao ar livre e sobre a falta de brincadeiras que as permitam explorar diferentes materiais, espaços, até mesmo o ato de se sujar. Um dos pontos mais discutidos é que sem brincar livremente as crianças correm o risco de não desenvolver habilidades importantes para a vida adulta.

“Brincar ao ar livre é fundamental para que a criança leve esse hábito pro resto da sua vida, porque assim ela cresce gostando de praticar atividade físicas e mantém isso pra sempre. Infelizmente a maioria dos adultos hoje em dia não se exercita justamente porque na infância não foi incentivado o suficiente”, afirma a psicóloga Elaine Lopes.

Claro que estamos falando da prática de atividades físicas com equilíbrio, não adianta nada obrigar a criança a fazer vários exercícios por horas seguidas. “Lotar agenda dessa criança com atividades físicas e compromissos não é nem um pouco saudável para ela”, explica. Desde que seja algo que ela goste, faça por vontade própria e seja incentivada, isso certamente só trará benefícios, principalmente nos quesitos disciplina, estado emocional e alto confiança.

As crianças e os bebês devem estar em contato com a rua e também com a natureza para que aprendam a interagir com o meio que as rodeia desde bem pequenas. Na aventura de brincar ao ar livre não tem porque estarem sozinhas, uma vez que é muito melhor compartilhar as brincadeiras em família. Os uma vez que os benefícios de brincar ao ar livre são muitos. É importante que os pais incentivem, parabenizem e reconheçam essas crianças por fazerem essas atividades. Se esses pais puderem estar presente durante os exercícios é melhor ainda, porque não há nada melhor para mudar o comportamento de uma criança que o exemplo”, explica Elaine.

A pediatra Maria de Lurdes Figueiredo fala sobre os principais benefícios dessas atividades: “Maior liberdade mental e física, absorção de vitamina D, importante para o desenvolvimento ósseo e crescimento na primeira infância, além da oportunidade de desenvolvimento sensorial e cinestésico”. As crianças que ficam em casa entram mais em contato com o universo digital e televisão, fatores que colaboram para o desenvolvimento de quadros de transtornos mentais e ansiedade. “Os pais deveriam limitar em casa o número de horas que as crianças ficam expostas a tecnologia e proporcionar atividades lúdicas tipo cozinhar em família, artesanato, jogos de tabuleiro”, completa.

Não deixe seu filho crescer sem saber o que são brincadeiras como esconde-esconde, pique-bandeira, amarelinha, caça ao tesouro, estátua e queimada. É preciso que você faça a sua parte e garanta uma infância mais saudável e divertida aos pequenos.

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