Desde que a fritadeira elétrica, ou fritadeira sem óleo, surgiu, uma nova opção apareceu: preparar alimentos saborosos de forma mais saudável. Mas será que é assim mesmo que funciona? Aproveitamos para responder a essa pergunta e tirar outras dúvidas sobre os eletrodomésticos da cozinha. Vem com a gente!
Fritadeira elétrica é saudável?
A fritadeira elétrica é usada para preparar alimentos que parecem fritos, mas não usam nenhum ou menor quantidade de óleo do que a fritura em imersão. Podemos concluir, então, que alimentos preparados nela são mais saudáveis? Sim e não.
Sim porque ela cozinha/frita os alimentos usando ar. Se comparada à fritura em imersão de óleo, os alimentos absorvem menos gorduras – que podem ser prejudiciais ao organismo e aumentar a taxa de colesterol.
Não porque muitas vezes o que determina a saudabilidade do alimento é o próprio alimento e não seu preparo. Quer ver um exemplo? Os frangos empanados ultraprocessados já são pré-fritos e contêm gordura na composição. Preparar o alimento na fritadeira elétrica só evita que ele absorva ainda mais óleo, mas não o torna saudável.
Em resumo, a fritadeira sem óleo é uma ótima alternativa à fritura e proporciona praticidade, além de permitir variar as formas de preparo dos alimentos. Mas é importante se atentar aos tipos de produto que você consome.
As regras para a alimentação saudável são simples: variedade e equilíbrio. Podemos comer de tudo, com preparos das mais variadas formas, mas mantendo um balanço de nutrientes.
Mitos e verdades sobre o micro-ondas
Tal como a fritadeira sem óleo, o micro-ondas é fonte de muitas dúvidas. Micro-ondas é prejudicial à saúde? É cancerígeno? Os alimentos perdem nutrientes? Vamos entender.
O cozimento no micro-ondas não é, por si só, prejudicial à saúde. O que pode acontecer ao esquentar um alimento é a perda de nutrientes, mas isso acontece em todos os tipos de cozimento.
Aplicar alta temperatura em um alimento ou ferver um ingrediente causa uma mudança na composição, não importa qual seja o eletrodoméstico usado, alguns nutrientes se vão, outros têm seus benefícios potencializados. Quanto mais tempo e mais alta a temperatura ao qual o alimento é exposto, mais perda pode acontecer.
A dúvida quanto ao fator cancerígeno ocorre por conta de um elemento chamado acrilamida. Foi descoberto que a acrilamida se forma quando alimentos ricos em amido (batata, biscoitos, entre outros) são cozidos ou fritos. Ela é considerada potencialmente cancerígena, mas sua formação não é exclusiva do micro-ondas e pode ocorrer também na fritadeira elétrica, no forno, panela, entre outros. Sempre evite o aspecto tostado destes alimentos, prefira o dourado.
Se sua preocupação é a perda de nutrientes, que tal cozinhar os alimentos no vapor? E, mais importante: variar as formas de preparo dos alimentos pode contribuir para uma dieta mais equilibrada.
O recipiente em que vai esquentar a comida é importante. Caso opte por usar tigelas de plástico, garanta que sejam livres de BPA (bisfenol A), que pode ser liberado com o calor e fazer mal ao organismo. Dê preferência aos de vidro e louça.
Qual é o melhor equipamento para cozinhar?
Não existe um equipamento certo para cozinhar. Em todos os tipos de preparo, podem ocorrer mudanças na composição.
A alimentação saudável está em garantir variedade nos pratos, nos preparos, nos sabores e cores.
Alterne os métodos de cozimento entre a fritadeira sem óleo, o micro-ondas, o forno, o fogão, os alimentos crus, entre outros. Equilíbrio é a palavra-chave!
Esta matéria foi extraída do portal da Unimed Cuiabá
Para ler essa e outras informações acesse aqui.
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fonte: USP, BBC, Uol, G1, Bem-estar
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil