Sabia que nossa imunidade está diretamente ligada ao nosso intestino? A flora intestinal começa desde cedo, e os probióticos são os responsáveis por isso. Venha conferir como o consumo de probióticos atuam na melhora da imunidade!
O que são os probióticos?
Os probióticos são bactérias vivas com efeito benéfico que vivem no intestino, facilitam a digestão e a absorção de nutrientes e fortalecem o sistema imunológico.
O uso de antibióticos ou até uma má alimentação, com excesso de frituras e alimentos ultra processados e com a falta de frutas, legumes e verduras auxilia no aumento das bactérias ruins no intestino, levando a um desequilíbrio do sistema imune e deixando o organismo mais susceptível a doenças.
A flora intestinal saudável começa no parto. Um parto natural aumenta a flora bacteriana dos bebês, além disso, a amamentação exclusiva também se torna uma ótima aliada.
O crescimento saudável, com uma alimentação equilibrada durante toda a vida acaba por estabelecer de fato a permanência das bactérias boas.
Probióticos e imunidade
Ao entrarem no nosso organismo, os probióticos passam pelo sistema digestório e, os que resistem ao nível de acidez dos sucos gástricos e sais biliares, se instalam no nosso intestino.
Os probióticos são capazes de devolver o equilíbrio do intestino, aumentar o número de bactérias boas e consequentemente melhorar a imunidade. Veja alguns benefícios que essas bactérias podem causar na nossa imunidade.
1. Aumenta a produção de células do sistema imunológico
Algumas cepas probióticas podem promover a produção de anticorpos e células que atuam na defesa do organismo.
Cerca de 70% das células imunológicas encontram-se no intestino, sendo assim um ambiente que merece extremo cuidado.
No intestino ocorre a maturação, desenvolvimento e regulação do sistema imunológico, depois essas células vão para seu destino final no corpo para nos proteger.
2. Protege contra microrganismos causadores de doenças
Alguns mecanismos são relacionados a esta proteção contra estes microrganismos (bactérias, vírus, protozoários, etc) que podem causar diversas doenças.
Os probióticos inibem o crescimento e induzem a morte direta ao competirem pelos nutrientes que estes microrganismos usariam para sobreviver.
O fortalecimento da barreira intestinal conferido pelos probióticos, também impede a passagem de agentes infeciosos.
Esta ação não está relacionada apenas ao intestino, os probióticos podem proteger outras mucosas contra infecções como os brônquios e mucosas urogenitais.
Confira alguns exemplos demonstrados em estudos:
- Diminuiu a presença do papilomavírus humano, que é conhecido por causar câncer do colo do útero;
- Reduziu a probabilidade e a duração de infecções respiratórias;
- Reduziu a frequência e a gravidade das infecções respiratórias em 17%;
- Reduziu o risco de infecções do trato urinário (ITU) em mulheres em 50%.
3. Melhora a absorção de nutrientes
No intestino essas bactérias auxiliam na seletividade do órgão, ou seja, o que deve ser absorvido ou excretado, absorvendo nutrientes importantes para a saúde.
Indicação de uso:
- Prevenção de infecções;
- Fortalecimento da imunidade;
- Pancreatite;
- Encefalopatia hepática;
- Redução da ansiedade;
- Controle de dores crônicas;
- Ajuda no tratamento da depressão;
- Auxilia no processo de emagrecimento;
- Converse com seu médico ou nutricionista para avaliarem a possibilidade de uso e as melhores opções de cepas de acordo com cada tratamento.
Alimentos com probióticos
Produtos com probióticos adicionados, como o leite fermentado com lactobacilos, por exemplo, ou mesmo o caseiro kefir, são considerados seguros para adultos, jovens, crianças e idosos, exceção feita às pessoas que tenham restrições a algum componente dessas bebidas.
Já os suplementos desses micro-organismos, embora sejam de venda livre nas farmácias, não são indicados para todos. Se você é uma pessoa saudável e deseja consumi-los porque imagina que a medida pode melhorar sua microbiota, a melhor coisa a fazer é falar com um médico ou um nutricionista. Atente-se para o fato de que uma “automedicação” pode agravar eventuais sintomas gastrointestinais e até perpetuá-los.